segunda-feira, 26 de dezembro de 2011

2011: ANO DE REALIZAÇÕES. E A LUTA CONTINUARÁ EM 2012

Feliz ano novo a todos!

              Estamos chegando ao último dia do ano. Sem dúvida nenhuma posso afirmar que foi um ano gratificante, de realizações e muita luta a favor da minha comunidade na Região Sudoeste, notadamente dos bairros Faiçalville e Jardim Presidente.
                O dia de um líder comunitário começa bem cedo, quando pessoas o procuram em busca de ajuda para a resolução de suas diversas necessidades e demandas, principalmente junto ao poder público. Diariamente vou em busca da troca de lâmpadas queimadas, consultas urgentes, cirurgias e procedimentos médicos junto às Secretarias de Saúde e ao SAMU, implantação de quebra-molas em suas ruas (estes vetados pela AMT em função de legislação do CTB), solução para problemas de ordem jurídica,  colocação de postes e iluminação de ruas que desde o inicio do bairro viviam às escuras, melhoria do transporte coletivo e implantação de linha única para atender ligação do bairro ao Terminal Bandeiras, enfim, todas as necessidades e carências dos amigos moradores da região.
                Falta ainda à implantação total da rede de água tratada e do esgoto sanitário, uma luta antiga. Quanto ao esgoto sanitário espero que em 2012 se concretize, pois a saúde do cidadão fica comprometida com o uso de fossas sépticas e o comercio tem prejuízos e dificuldades.
                Conseguimos muito – a comunidade e eu. Conquistas importantes como uma lombada eletrônica na Avenida Madri não podem deixar de ser lembradas. O que hoje é um cruzamento tranqüilo, outrora foi palco de inúmeros acidentes, a maioria com gravidade que mutilaram muitas vítimas. Depois da implantação da lombada eletrônica não se teve mais registro de mortes ou acidentes no local.
                Nessa luta, não estive sozinho. Além dos valorosos amigos da comunidade, tive parceiros importantes nessa luta. Administradores públicos, como o Dr. Luciano de Castro, Presidente da COMURG - que veio pessoalmente à minha região e ao meu lado percorreu ruas, praças e avenidas, verificando “in loco” as necessidades e problemas existentes - fizeram a diferença. Também diversos setores da imprensa, como o Rádio e a Televisão, que ultimamente estão dando espaço à comunidade, através de programas específicos.
                Faço um agradecimento especial ao Jornalista Batista Custódio e ao JORNAL DIÁRIO DA MANHÃ, que atendendo necessidade premente da sociedade e dos lideres comunitários, criou o “FORÇA LIVRE”, o mais importante espaço da mídia goiana voltado para assuntos de interesse da comunidade e suas lideranças.
                A maior expectativa da Região Sudoeste fica por conta da implantação do Projeto Macambira-Anicuns. Conquista importante. Eu que acompanhei as discussões em torno do projeto, participei de todas as audiências publicas e debates em torno do tema, faço minha a expectativa positiva da comunidade em torno do assunto, afinal, trará qualidade de vida e valorização à região.
                O ano novo está chegando, mais algumas horas e começará. Se em 2011 realizamos e trabalhamos bastante, ano que vem não será diferente. A luta vai continuar e reafirmo aqui o compromisso de estar sempre ao lado da minha comunidade. Com desejos de sucesso, saúde, muita paz e harmonia. Feliz 2012 para todos.

Jonas Rocha

EM EDIÇÃO

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sábado, 24 de dezembro de 2011

FELIZ NATAL DE AMOR


Hoje é Natal. Natal se luzes, de sinos, de Papai-Noel, de troca de presentes e desejos de felicidades. Na minha comunidade não será diferente. Em todas as casas confraternizações, reencontros, alegria. Que o espírito de Natal esteja presente não só nesse fim de semana, mas por todos os dias da vida de todos.
Meu desejo sincero de muito amor, saúde e sucesso. Que o amor prevaleça. 
FELIZ NATAL!!

segunda-feira, 12 de dezembro de 2011

CHUVAS, DENGUE E A PARTE QUE CABE A CADA CIDADÃO



                Todo ano a mesma coisa. Como um filme que é repetido dezenas de vezes, as autoridades de saúde pública vão ao rádio e à TV, concedem inúmeras entrevistas aos mais variados meios de comunicação, pedem, até imploram, que cada cidadão, cada munícipe faça a sua parte.
                E não é tão difícil assim cada um colaborar, ter o mais básico e imprescindível cuidado: não deixar nenhum recipiente, desde uma lata vazia de extrato de tomate até uma simples e inocente tampinha de garrafa de cerveja, que seja capaz de reter água e formar um ambiente favorável, para que a fêmea do conhecido e difundido “Aedes aegipt” venha a colocar seus ovos, permitindo a eclosão das larvas e conseqüentemente novos “mosquitos da dengue” a pairar no ar de nossa cidade.
                Já há alguns dias, mais de um mês, que as chuvas chegaram de forma constante. Chove quase todos os dias. É água pra valer. Enquanto a água continua seu ciclo, no sentido de molhar a terra, evaporar e voltar à atmosfera, tudo bem. O problema é quando ficam pequenas quantidades retidas nos mais diversos locais - que se tornam acolhedores depósitos de ovos do mosquito.
                Já coloquei neste espaço antes que saúde deve sempre começar em casa. Nada mais atual. Infelizmente, este ano continuaremos a ter vítimas fatais da dengue. Já apareceu até uma “versão” mais forte da doença, a tipo quatro, que mata mais violentamente ainda.
                Conclamo a minha comunidade a fazer bem sua parte. Mesmo que pense que está em ordem e limpinho, faça diariamente uma vistoria em seu quintal, lave as vasilhas onde os animais domésticos bebem água, cuide também do lote baldio ao lado de sua casa.  Enfim, faça sua parte.
                A Dengue, sem esses cuidados pode estar muito mais perto do que se pensa. Não é algo que a gente vê acontecer somente com outras pessoas. Você pode ser a próxima vítima desse mal.
                Portanto, ajude a comunidade e a si mesmo. A prevenção deve começar em casa. Na sua casa, na minha, na do vizinho.  Só assim não teremos amigos e companheiros sucumbindo diante da perigosa e fatal Dengue.

Jonas Rocha

segunda-feira, 5 de dezembro de 2011

POR INICIATIVA DO VEREADOR ELIAS VAZ, CÂMARA DE GOIÂNIA HOMENAGEIA O ATLÉTICO GOIANIENSE

A Câmara de Vereadores de Goiânia homenageou na manhã de hoje, o Clube Atlético Goianiense, a partir de propositura do Vereador e Atleticano Elias Vaz. Presença de torcedores, jogadores, do técnico Helio dos Anjos, Diretores e do Presidente do Clube Valdivino de Oliveira.
Grande número de jornalistas também presentes no evento.
Um reconhecimento ao bom ano do time da Campininha das Flores, um dos mais tradicionais do Estado de Goiás, que na tarde do último domingo confirmou com uma bonita goleada frente ao América Mineiro a sua presença na Copa Sul Americana, o primeiro torneio internacional que participará. Também em 2012 disputará a Copa do Brasil, a Série A do Brasileirão, além, claro, do Campeonato Goiano. Quatro importantes competições, o que demandará muito trabalho para os Atleticanos.
Parabéns ao Atlético Clube Goianiense. Que seu exemplo seja seguido pelos demais, como o Vila Nova e o Goiás.

Jonas Rocha do lado do autor da propositura que homenageia o Atlético Clube Goianiense, Vereador Elias Vaz (PSOL-GO)
Presença do Apresentador e Radialista Beto Brasil na homenagem

Jonas Rocha e o Técnico Helio dos Anjos

quinta-feira, 1 de dezembro de 2011

CMTC NEGA - OU ADIA? - SOLUÇÃO PARA LINHA JARDIM PRESIDENTE/FAIÇALVILLE AO TERMINAL BANDEIRAS


José Carlos Xavier (Grafite) e Jonas Rocha


No ultimo dia 7 próximo passado estive em reunião com a Engenheira Flávia Araujo, da CMTC, onde  a coloquei a par da necessidade da minha comunidade de melhorias serviço de transporte coletivo que servem os Bairros Jardim Presidente e Faiçalville até o Terminal Bandeiras.
 Na ocasião, tendo em vista o conhecimento pleno que tenho de todas as ruas e locais da região – sugeri um percurso que, de acordo com as reivindicações da comunidade deve passar necessariamente pelo Jardim Vila Boa e Setor Novo Horizonte, que possuem Centro de Saúde, um CIAMS, escolas públicas das redes municipal e estadual, um movimentado e completo Centro Comercial, além de agência bancária.
Para minha decepção, esta semana, novamente em visita à CMTC, recebi a informação que o Departamento de Engenharia não acatou a proposta. Em suma: negou.
As comunidades do Jardim Presidente e Faiçalville não suportam mais ter que sair de casa horas mais cedo do que realmente seria necessário, pois é impossível embarcar nos coletivos que já vem lotados de outros bairros e na maioria das vezes, sequer param nos pontos simplesmente por não caber mais ninguém.
A CMTC não pode continuar a tratar a comunidade dessa forma. Quais os critérios utilizados pelo Departamento de Engenharia? Houve um estudo de fato sobre o assunto ou apenas análises preliminares e econômicas?
A manifestação espontânea ocorrida recentemente no Terminal Izidória não pode ser ignorada e entendida apenas como um fato isolado. É um claro exemplo de que a população não suporta mais pagar caro e receber um serviço de má qualidade, que reflete diretamente na qualidade de vida de inúmeros cidadãos.
Após a reunião com a Engenheira Flávia Araujo e a negativa, procurei e fui recebido pelo Diretor-Presidente da CMTC José Carlos Xavier, o Grafite, e tive a promessa de que analisaria juntamente com sua equipe o pleito da comunidade. Prefiro entender que a CMTC não negou, apenas adiou a solução para um problema sério e urgente da minha comunidade. Assim, a comunidade e eu, aguardamos providências e soluções efetivas.
Portanto: VOU CONTINUAR COBRANDO A MELHORIA DO TRANSPORTE COLETIVO PARA A COMUNIDADE DO FAIÇALVILLE, JARDIM PRESIDENTE E REGIÃO!

sábado, 12 de novembro de 2011

CMTC BUSCA SUBSÍDIOS OUVINDO A COMUNIDADE

Engª Flávia Araujo e Jonas Rocha analisam mapa e possível itinerário

Engª Flávia Araujo, Srª Marlene e Jonas Rocha debatem o transporte coletivo na Região Sudoeste de Goiânia

Engª Flávia Araujo, Jonas Rocha e Srª Marlene com documento encaminhado à CMTC



                Atendendo a convite da Gerente de Programação Operacional da CMTC, Engenheira Flávia Araujo Xavier, no dia 07 de novembro, juntamente com a moradora do Jardim Presidente, Srª Marlene, discutimos em proveitosa reunião a situação do transporte coletivo da Região Sudoeste, notadamente dos Setores Faiçalville e Jardim Presidente.
                Durante a reunião, dentre outros assuntos importantes, sugeri a retomada da linha Jardim Presidente/Faiçalville/Terminal Bandeiras, linha esta que foi retirada já há algum tempo, sem prévia discussão com as comunidades atingidas, ocasionando inúmeros transtornos aos usuários.
                A linha de ônibus que serve à comunidade tem origem no município de Aparecida de Goiânia e quando passa no bairro já vem totalmente lotado, sem a mínima condição de atender aos moradores.
                Apresentamos planilha com itinerário anteriormente discutido com moradores e representantes, que foi acatada e bem vista pela simpática e interessada engenheira.
                Entendo que dessa forma, com a CMTC ouvindo e buscando as lideranças comunitárias, a chance de sucesso na solução dos graves problemas do transporte coletivo será muito maior.

Jonas Rocha

quinta-feira, 3 de novembro de 2011

LINHA 014 - REFLEXO DE UM SISTEMA RUIM!

O sorriso de felicidade dos políticos contrastando com o sofrimento do usuário do transporte coletivo em Goiânia.

               Emissoras de radio e redes sociais como o twitter noticiaram que na manhã de quinta-feira, dia 3 de novembro de 2011, houve uma manifestação de usuários do transporte coletivo  no Terminal Izidória, localizado no Setor Pedro Ludovico, região sul de Goiânia.
                Ao ver as reportagens na TV, percebi que era uma manifestação espontânea, nascida da indignação do povo, do massacrado usuário que diariamente sofre com atrasos, mau tratamento por parte de fiscais do sistema e principalmente, superlotação. Sem contar ainda o alto preço da tarifa, um dos mais caros do Brasil.
                No Terminal Izidória passam diariamente cerca de 70 mil pessoas. É um terminal acanhado, pequeno, onde qualquer aumento no volume de passageiros traz desconforto mais ainda do que já é possível ter.
                O transporte coletivo de Goiânia precisa ser urgentemente repensado. Medidas céleres e eficazes precisam ser tomadas. É preciso uma gestão efetiva no sistema. Gestão de verdade, sem medo de enfrentar os problemas. Falta de recursos não pode ser.  As empresas nadam em dinheiro e os financiamentos são abundantes. O caso deve ser tratado como prioridade dos governantes. Não falo sequer em conforto ao usuário, pois os veículos que servem ao transporte são o que há de mais desconfortável no mundo, projetados efetivamente para transportar passageiros em pé, com lotação máxima e um mínimo de decência.
                O governo estadual acena com novos ônibus no eixo anhanguera – que vieram tarde, mas vieram – e o sonhado VLT, veículo leve sobre trilhos, que era chamado ainda no longínquo governo Santillo de Metrô de superfície, infelizmente nunca saído do papel, da fase de projeto.
                Em todas as eleições passadas, o transporte coletivo foi um dos temas mais debatidos. Ainda soam em meus ouvidos a afirmação do Ex-prefeito Iris Rezende: “Preciso de seis meses para consertar o transporte coletivo em Goiânia”. Passaram-se mais de seis anos e nada, tudo como dantes, ou até pior um pouco.
                A Prefeitura de Goiânia emite sinais que não vai dar mole a quem utiliza veículo próprio para se locomover pela cidade. Alem das dificuldades de estacionamento, em breve teremos a presença dos contestados e detestados parquímetros. Se tivéssemos um transporte coletivo eficiente a maioria não se importaria de deixar seus veículos em casa, evitando ou minimizando o estrangulamento no trânsito, que se vê todos os dias na capital.
                O episódio do Terminal Izidória traz uma advertência: o povo tá cansado. Cansado e muito. E começa a reagir, a protestar espontaneamente. É um estopim de pavio curto, prestes a explodir. Se a PM-GO não tivesse agido com muito cuidado e eficiência, gerenciando o problema de forma firme, mas privilegiando o diálogo, poderíamos ter tido ali uma situação de muita gravidade, até com vítimas. Felizmente a condução com alto teor de bom senso resultou apenas em um pacífico e até rápido movimento.
                Que as autoridades enxerguem o exemplo do Terminal Izidória e movam ações com resultados práticos urgente. O transporte coletivo, freqüentemente chamado de transporte de latas de sardinha, pode se transformar em uma imensa panela de pressão, sem controle e com resultados imprevisíveis.

quinta-feira, 27 de outubro de 2011

PROJETO MACAMBIRA-ANICUNS - LUTA E REALIDADE: EXPECTATIVA DA COMUNIDADE

               Quando criança, ainda começando a me entende por gente, na pequena e saudosa São Desidério, cidadezinha do longínquo sertão da Bahia, sempre que ouvia meus pais falarem que íamos passear em algum lugar, perguntava-lhes quando iríamos. Respondiam sempre da mesma forma: “semana que entra, se Deus quiser”.
                Daí vinham dias de agonia, pois eu queria muito passear, mas ficava me perguntando: e se a semana não entrar? E se Deus não quiser? Vivia momentos de pura ansiedade, ante a expectativa da alegria de poder visitar meus tios e brincar com meus primos.
                Hoje, minha comunidade e eu, como quando criança, vivemos momentos de ansiedade e esperança quanto à implantação do projeto do Parque Macambira-Anicuns.
                De concreto até agora, algumas desapropriações, onde os desapropriados não ficaram satisfeitos, e audiências públicas, que esbarram na expectativa da aprovação – ou não – por parte do BID do financiamento do projeto.
                Andando pela minha comunidade, visitando e conversando com as pessoas, noto que todos aguardam ansiosamente o início da implantação do projeto. No Faiçalville, cuja magnífica reserva natural um dia foi alvo de tentava de doação aos antigos moradores do local onde hoje se situa o Parque Areão, encontro pessoas como a Dona Helena Cursino, e o pequeno comerciante Simão, entusiastas e que aguardam ansiosamente poder desfrutar da pretensa qualidade de vida e moradia que o Macambira-Anicuns vai proporcionar.
São pessoas que sempre ajudaram a preservar o meio ambiente e lutaram muito pela integridade da reserva  de mata natural do Faiçalville. E o que sabem do Projeto é o que de forma regular aparece na televisão ou nos jornais.
Sempre que tomo conhecimento de algum  evento que envolva o projeto, estou presente e procuro dar minha cota de colaboração, participando do debate e das discussões de interesse da minha comunidade.
Preocupa-me a ocupação imobiliária desenfreada, com a construção de arranha-céus residenciais na parte fronteiriça à nascente do Córrego Cedro, que é de onde se iniciará o Projeto Macambira-Anicuns. Tanta densidade populacional não será prejudicial ao meio-ambiente?
Vivemos hoje a luta de todos. Luta para que se torne realidade e se efetive o inicio das obras. Como crianças, aguardamos – minha comunidade e eu – esse benefício que se prolongará para as próximas gerações de minha bela cidade.

sábado, 1 de outubro de 2011

SAÚDE DEVE COMEÇAR EM CASA


É comum ver na imprensa escrita e televisiva pessoas reclamando diariamente dos problemas na área de saúde que ocorrem na região metropolitana de Goiânia. Problemas esses que, aliás, ocorrem em todo o brasil. Mas parece que em Goiânia está mais acentuado.
                As dificuldades do setor saúde foram agravadas por ocasião de uma greve de médicos que, segundo autoridades municipais, inclusive o próprio prefeito Paulo Garcia, teria motivação política. Caso se confirme, considero inconcebível fazer pressão política envolvendo a vida da população.
                Desde criancinha todos ouvem a velha cantilena da falta de recursos pra saúde. Quando criaram a famigerada CPMF, que nasceu de uma ideia que tinha outros fins - o do imposto único – esperava-se que definitivamente cessassem os problemas crônicos da falta de recursos e atendimento de qualidade na saúde.
                Não foi o que se viu. De uma hora para outro a CPMF começou a arrecadar mais e mais, e o olho gordo do governo federal começou a desviar seus fartos recursos pra outras áreas. Quando a partir de uma manobra orquestrada pela oposição – incluído aí o Senador Demóstenes Torres – a lei que instituía a CPMF não foi renovada a tempo hábil e, portanto deixou de existir. Foi uma verdadeira choradeira, o Governo Federal chegou a afirmar que o caos se instalaria no país.
                Só que a arrecadação do governo federal, não obstante crises marolentas que ocorrem vez por outra pelo mundo, cada dia aumenta mais. Falta de dinheiro não pode ser a desculpa para que pessoas morram nos Cais e CIAMS, por falta de UTI ou de atendimento medico especializado. Dinheiro pra promover uma Copa do Mundo, onde gastaram 30 milhões de reais em apenas uma manhã, por ocasião do sorteio dos grupos, fora os bilhões que estão sendo gastos em construções de estádios que, teme-se virarem elefantes brancos e não sirvam à comunidade em que estão inseridos.
                De novo o Governo Federal começou a plantar na imprensa a ideia de uma nova CPMF, agora batizada de CSS. Embora o país passe por uma situação econômica confortável, não suportará  mais impostos e taxas. Não se pode penalizar quem produz com mais esse encargo.
Pergunto: porque os postos de saúde estão cada dia mais cheios e abarrotados de pessoas doentes? De novo volto ao fato que as ações do governo precisam ser mais efetivas. O bairro em que moro e a maior parte da minha região não possuem rede de esgoto. Alguns cidadãos pensam que o esgoto é apenas mais uma taxa, para ser paga com dinheiro retirado do sempre comprometido e apertado orçamento mensal.
Em diversas ocasiões conclamei a comunidade da minha região, nos reunimos e protestamos, exigindo a implantação imediata do esgoto. Na última vez prometeram que em sessenta dias estariam começando, mas decorridos mais de cinco meses nada foi feito, sequer deram satisfação.
Precisamos acabar com a cultura das fossas sépticas. O esgoto faz com que a saúde de uma região melhore sensivelmente, que ratos desapareçam de nossas casas. E sem ratos, deixamos de correr riscos de contrair doenças como a leptospirose, provocada pela urina do rato e que é disseminada nas enxurradas provenientes das chuvas, que para nossa alegria e alívio, hão de chegar em breve.
Prevenção. Essa deve ser a palavra chave nas políticas públicas de saúde. O esgoto sanitário trará qualidade de vida e, por conseguinte, saúde. E com saúde, deixará de haver  superlotação nos postos de atendimento da cidade. Saúde tem que começar em casa.

Jonas Rocha
Artigo publicado no Jornal Diário da Manhã - Força Livre, em 1 de outubro de 2011 - www.dm.com.br